CRÍTICA: "O Macaco" apresenta bom terror com clima trash

Nesta quinta-feira (6), os cinemas brasileiros serão tomados por uma onda de terror trash com a estreia de "O Macaco", adaptação do conto homônimo de Stephen King. Sob a direção de Osgood Perkins e a produção de James Wan, o filme promete uma experiência intensa e perturbadora, com uma dose generosa de humor questionável e violência gráfica.

A trama acompanha os gêmeos Bill e Hal, interpretados por Theo James, que descobrem um macaco de brinquedo amaldiçoado no sótão da casa de seu pai. A partir desse momento, uma série de mortes horríveis começa a acontecer, levando os irmãos a um confronto aterrorizante com o passado sombrio da família.

"O Macaco" se destaca por abraçar o terror trash sem pudores, entregando cenas de violência bizarras e momentos de puro nonsense que farão o público gargalhar aos mesmo tempo que questiona o visto. O macaco de brinquedo passa uma vibe totalmente intrigante e a sensação de que vai ganhar vida e pular no pescoço de algum personagem a qualquer momento.

O elenco, liderado por Theo James, entrega performances impecáveis, com destaque para a grande diferença que o protagonista trás para os gêmeos. Elijah Wood, Tatiana Maslany e Christian Convery também brilham em seus papéis, contribuindo para a atmosfera sombria e perturbadora do filme.

Superior a "Annabelle"?

Enquanto a franquia "Annabelle" se apoia em sustos fáceis e jumpscares previsíveis, "O Macaco" oferece uma experiência mais visceral e perturbadora. O filme de Perkins não tem medo de explorar o lado mais grotesco do terror, entregando cenas de violência gráfica e momentos de puro nonsense que farão o público questionar sua sanidade.

Para quem busca um filme de terror que te faça pensar e sentir, além de rir, "O Macaco" é a escolha certa. Prepare-se para uma experiência inesquecível.

NOTA: 3.5/5