CRÍTICA: "Os Estranhos - Capítulo 1" falha na entrega
Por Redação
29/05/2024 às 20:00
Atualizado em 30/05/2024 às 10:17

Estamos na era dos remakes cinematográficos e isso se abrange à todos os gêneros, como os de terror. Entre as novidades está Os Estranhos - Capítulo 1, que chega oficialmente às salas nesta quinta-feira (30), com a promessa de resgatar o espírito de 2008, mas não chega perto.
A nova versão da franquia, agora dirigida por Renny Harlin (Duro de Matar 2, Exorcista - O Início, dentre outros), acompanha um casal Maya (Madelaine Petsch) e Ryan (Froy Gutierrez), que vai parar em uma cabana, numa cidade que não conhecem. Após uma recepção estranha dos moradores, eles passam a ser caçados por um trio de assassinos mascarados. Nesta nova abordagem, o roteiro inicialmente se diferenciou do original pelos motivos que levaram os protagonista a se isolar no meio do mato.
Com uma cena de abertura tensa, era esperado que o primeiro capítulo da nova era da franquia entregasse grandes momentos de tensão e brutalidade. Logo após, a trama perde o ritmo e demora a um pouco até que realmente apresente algo que prenda a atenção para o verdadeiro propósito dos filmes do gênero, que é assustar. Material para tal é o que não falta, já que temos uma casa localizada no meio da floresta, noite e assassinos mascarados. Não quer dizer que o roteiro Alan R. Cohen e Alan Freedland falhe miseravelmente em entregar momentos que causem angústia, mas eles são rapidamente superados e retornamos para área quase de comédias românticas.
Ao acompanharmos o desempenhado de Madelaine e Froy, temos a certeza de que eles não têm a mínima culpa do projeto não engrenar. A química entre eles acontece e eles convencem como casal apaixonado pegando a estrada nas férias. Há realmente uma conexão que até faz com que fiquemos na torcida para que eles escapem de seus algozes. O problema está na falta de criatividade nos textos e escolhas do roteiro, sempre medianos e sem a possibilidade de uma reviravolta.
Inovação provavelmente foi uma das palavras presentes na construção de Os Estranhos - Capítulo 1 e, para utilizar da justiça, ela até que apareceu. Ainda assim sua presença mais acertava, talvez a única, foi em adaptar a trama para os temos de hoje, com sua tecnologia e facilidades como alugar uma casa no Airb. Mesmo assim, beber da fonte do passado para a trama central do filme teria sido uma ótima saída. Se as referências fossem bem aproveitadas, renderia muitos momentos de grande impacto.
Os Estranhos - Capítulo 1 segue morno do início ao fim. O título já aponta para uma continuação, não sabermos se dependente da bilheteria de seu filme de entrada ou não. De qualquer forma, será preciso suar mais a camisa para que a entrega seja realmente satisfatória.
A nova versão da franquia, agora dirigida por Renny Harlin (Duro de Matar 2, Exorcista - O Início, dentre outros), acompanha um casal Maya (Madelaine Petsch) e Ryan (Froy Gutierrez), que vai parar em uma cabana, numa cidade que não conhecem. Após uma recepção estranha dos moradores, eles passam a ser caçados por um trio de assassinos mascarados. Nesta nova abordagem, o roteiro inicialmente se diferenciou do original pelos motivos que levaram os protagonista a se isolar no meio do mato.
Com uma cena de abertura tensa, era esperado que o primeiro capítulo da nova era da franquia entregasse grandes momentos de tensão e brutalidade. Logo após, a trama perde o ritmo e demora a um pouco até que realmente apresente algo que prenda a atenção para o verdadeiro propósito dos filmes do gênero, que é assustar. Material para tal é o que não falta, já que temos uma casa localizada no meio da floresta, noite e assassinos mascarados. Não quer dizer que o roteiro Alan R. Cohen e Alan Freedland falhe miseravelmente em entregar momentos que causem angústia, mas eles são rapidamente superados e retornamos para área quase de comédias românticas.
Ao acompanharmos o desempenhado de Madelaine e Froy, temos a certeza de que eles não têm a mínima culpa do projeto não engrenar. A química entre eles acontece e eles convencem como casal apaixonado pegando a estrada nas férias. Há realmente uma conexão que até faz com que fiquemos na torcida para que eles escapem de seus algozes. O problema está na falta de criatividade nos textos e escolhas do roteiro, sempre medianos e sem a possibilidade de uma reviravolta.
Inovação provavelmente foi uma das palavras presentes na construção de Os Estranhos - Capítulo 1 e, para utilizar da justiça, ela até que apareceu. Ainda assim sua presença mais acertava, talvez a única, foi em adaptar a trama para os temos de hoje, com sua tecnologia e facilidades como alugar uma casa no Airb. Mesmo assim, beber da fonte do passado para a trama central do filme teria sido uma ótima saída. Se as referências fossem bem aproveitadas, renderia muitos momentos de grande impacto.
Os Estranhos - Capítulo 1 segue morno do início ao fim. O título já aponta para uma continuação, não sabermos se dependente da bilheteria de seu filme de entrada ou não. De qualquer forma, será preciso suar mais a camisa para que a entrega seja realmente satisfatória.
Relacionadas
Ver mais‘Uma Advogada Brilhante’, comédia estrelada por Leandro Hassum, estreia nos cinemas
22/02/2025 às 10:14
Por Redação
CineBlue exibe 'O Auto da Compadecida' e celebra o cinema brasileiro no Blue Praia
21/02/2025 às 10:30
Por Redação