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CRÍTICA: "Sing 2" traz musical divertido e emotivo

CRÍTICA: "Sing 2" traz musical divertido e emotivo

Por Redação

06/01/2022 às 08:30

Atualizado em 10/01/2022 às 10:18

Imagem de CRÍTICA: "Sing 2" traz musical divertido e emotivo
Está aberta a temporada 2022 de animações para se assistir nos cinemas! A produção responsável por dar o ponta pé inicial na agenda do gênero é "Sing 2", de Garth Jennings, que traz nas vozes originais Matthew McConaughey, Reese Witherspoon, Seth MacFarlane, Scarlett Johansson, Nick Kroll, Taron Egerton, Tori Kelly e Bono.
Criar um musical não deve ser uma tarefa nada fácil, principalmente por necessário contratar artista que consigam caminhar pela área da atuação, canto e dança. Em uma animação, o trabalho pode até ser mais fácil, já que tudo é feito de forma digital. Mas, é preciso ter em mente que, se o roteiro e direção não são bons, não tem tecnologia que salve. No caso da franquia "Sing", é provado que os bichinhos digitalmente criados conseguem dar conta do recado, com mais carisma e verdade que muitos atores de carne e osso.
Em "Sing 2", que chega aos cinemas cinco anos após o primeiro e bem sucedido filme. Agora, Buster Moon leva seus talentosos amigos para um novo desafio profissional: conquistar espaço na capital universal do entretenimento, Redshore, e convencer o recluso astro Clay Calloway a subir aos palcos novamente. A tarefa não é nada fácil desde o início, já que eles precisam primeiro provar a Jymmy Crystal, dono do teatro, que têm potencial para subir ao palco. Após apresentarem a ideia de musical ideal para o ganancioso e nada simpático lobo, eles precisam correr para fazer a mentira virar verdade. A partir daí, vem todo o lado emocional do filme, se aprofundando nós motivos que deixaram o astro Clay fora dos palcos e abordando também inseguranças de outros personagens do elenco.
Trazendo os já conhecidos os Meena, Rosita, Jhonny, Gunter e Ash, "Sing 2" traz entre seus trunfos a inclusão de novos personagens. Entre as mais agradáveis novidades está a loba Porsche Crystal. A filha única de Jimmy é extremamente mimada, desatenta artisticamente iludida. O comportamento da personagem acaba direcionando algumas decisões de outros integrantes do grupo. Já seu pai nos serve aquele caricato vilão dos filmes de animação, sempre arrogante e acompanhado de capangas. Por sua vez, Clay Calloway é quem carrega o maior drama da trama. Ele está irredutível em sua decisão de não participar do musical, o que coloca a vida de Buster em perigo. Falando em elenco, vale elogiar o trabalho da equipe dubladores brasileiros, que contou novamente com Sandy (Meena), Fiuk (Johnny) e Wanessa Camargo (Ash), além da entrada de Any Gabrielly (Nooshy), Lexa (Porsha) e Paulo Ricardo (Clay).
Os musicais escolhidos para a trama são outros destaque da produção. Todos os hits funcionam bem em casa cena, incluindo “There’s Nothing Holdin’ Me Back”, “I Can’t Feel My Face”, “I Say a Little Prayer”, “Levitating”, "Girl on Fire", "Bad Guy" e "Senorita". As músicas originais também marcam ótimos pontos, com "Your Song Saved My Life" (U2), "Suéltate" (Jarina De Marco, Anitta, BIA) e "Christmas (Baby Please Come Home)".
Com as músicas certas, bichos carismáticos (Karen sempre fofa até dando bronca) e um roteiro simples e funcional, "Sing 2" é uma aventura infantil que pode ser digerida por toda a família. Pode não apresentar algo novo ou ousado para o formato de animação musical, mas usa muito bem o que tem. É, sem dúvidas, superior a muito musical com elenco de carne e osso.
Por Robson Cobain

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