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Manter uma alimenta&ccedil;&atilde;o saud&aacute;vel, praticar atividade f&iacute;sica regularmente, dormir bem... muito se fala sobre essa ser a receita para uma vida e um cora&ccedil;&atilde;o saud&aacute;veis. As pr&aacute;ticas esportivas ajudam a queimar as calorias extras que s&atilde;o consumidas na alimenta&ccedil;&atilde;o. Sem esse tipo de atividade, tais subst&acirc;ncias se acumulam no corpo e abrem o caminho para a obesidade. O excesso de peso &eacute; um dos fatores das doen&ccedil;as cardiovasculares, aumentando o risco de infarto e AVC (acidente vascular cerebral). Mas, para al&eacute;m disso, o exerc&iacute;cio tem uma s&eacute;rie de outros efeitos importantes na sa&uacute;de, e &eacute; um dos fatores importantes para proteger o cora&ccedil;&atilde;o (e os vasos sangu&iacute;neos) de entupimentos e maus s&uacute;bitos. De acordo com uma pesquisa feita por cientistas da Universidade Estadual de Ohio, nos EUA, al&eacute;m do combate &agrave; obesidade, os pesquisadores destacam que mexer o corpo diminui o n&iacute;vel de marcadores inflamat&oacute;rios, subst&acirc;ncias que est&atilde;o por tr&aacute;s de uma s&eacute;rie de doen&ccedil;as, como o diabetes tipo 2 e o ac&uacute;mulo de colesterol. O estudo tamb&eacute;m destaca que o exerc&iacute;cio deixa o m&uacute;sculo card&iacute;aco e os vasos sangu&iacute;neos mais preparados para funcionar bem quando forem exigidos. As sess&otilde;es na academia, na corrida, ou na piscina, servem de treino para que o cora&ccedil;&atilde;o, as art&eacute;rias e as veias respondam adequadamente em momentos em que &eacute; necess&aacute;rio bombear mais sangue e oxig&ecirc;nio para todo o corpo. &ldquo;O segredo de uma boa sa&uacute;de global est&aacute; na const&acirc;ncia! Quanto mais a pessoa se mexer o corpo, melhor ser&aacute; o seu condicionamento f&iacute;sico e mais seguro e potente ficar&aacute; o cora&ccedil;&atilde;o&rdquo;, explica Guilherme Duarte, Coordenador na Rede Alpha Fitness. A pesquisa alerta que todas as pessoas devem ter cautela ao iniciarem as atividades. O objetivo &eacute; prevenir les&otilde;es ou eventos adversos agudos, como ataque card&iacute;aco em uma pessoa sedent&aacute;ria, que inicia exerc&iacute;cios repentinamente. &ldquo;Durante o processo, de encaixar o esporte no dia a dia, &eacute; importante levar em conta o gosto pessoal e investir em modalidades que tragam prazer. Mas tudo isso com autoriza&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica e o devido acompanhamento de um profissional de educa&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica, que ir&aacute; prescrever treinos de acordo com a condi&ccedil;&atilde;o do aluno&rdquo;, finaliza o especializa, da Rede Alpha Fitness.

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O envelhecimento &eacute; um processo natural, mas seus impactos podem ser significativamente reduzidos com a pr&aacute;tica regular de exerc&iacute;cios f&iacute;sicos. Um estudo realizado pela Universidade Estadual do Paran&aacute; revelou resultados promissores ao avaliar mulheres entre 50 e 70 anos que participaram de um programa de exerc&iacute;cios f&iacute;sicos. Os dados apontaram uma redu&ccedil;&atilde;o na gordura corporal, diminui&ccedil;&atilde;o da press&atilde;o arterial e melhorias gerais na qualidade de vida. Segundo a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS), a pr&aacute;tica de pelo menos 150 minutos de atividade f&iacute;sica moderada por semana &eacute; fundamental para prevenir doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas, melhorar a sa&uacute;de cardiovascular, manter a densidade &oacute;ssea e fortalecer os m&uacute;sculos. No caso das mulheres, os exerc&iacute;cios ajudam tamb&eacute;m a combater os efeitos da menopausa, como altera&ccedil;&otilde;es no metabolismo, perda de massa muscular e aumento do risco de osteoporose. &ldquo;O exerc&iacute;cio f&iacute;sico &eacute; um aliado poderoso para as mulheres enfrentarem o envelhecimento de forma mais saud&aacute;vel e ativa. Al&eacute;m dos benef&iacute;cios para o corpo, ele tamb&eacute;m contribui para a sa&uacute;de mental, reduzindo os n&iacute;veis de estresse e promovendo bem-estar&rdquo;, explica o diretor t&eacute;cnico da Rede Alpha Fitness, Luiz Evandro. Ele refor&ccedil;a ainda que o acompanhamento profissional &eacute; essencial para que os exerc&iacute;cios sejam realizados de forma segura e eficiente, respeitando as limita&ccedil;&otilde;es e objetivos de cada mulher. &ldquo;Cuidar do corpo por meio da atividade f&iacute;sica &eacute; um investimento na longevidade e na qualidade de vida&rdquo;, conclui.

Carnaval Canva

O carnaval, uma das festas mais aguardadas no calend&aacute;rio nacional, &eacute; marcado por alegria, m&uacute;sica e, frequentemente, pelo consumo elevado de bebidas alco&oacute;licas. No entanto, a hepatologista da CliaGEN - Cl&iacute;nica de aten&ccedil;&atilde;o em Gastroenterologia, Especialidades e Nutri&ccedil;&atilde;o, e da cl&iacute;nica IBIS - pertencentes ao Grupo CITA,&nbsp; Dra. Lourianne Cavalcante, alerta para os riscos associados ao consumo excessivo de &aacute;lcool, especialmente em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; sa&uacute;de do f&iacute;gado - &oacute;rg&atilde;o respons&aacute;vel por diversas fun&ccedil;&otilde;es no organismo, incluindo: metaboliza&ccedil;&atilde;o de nutrientes, produ&ccedil;&atilde;o de prote&iacute;nas essenciais e desintoxica&ccedil;&atilde;o do corpo.
De acordo com a especialista, a ingest&atilde;o elevada em um curto per&iacute;odo pode levar a uma s&eacute;rie de complica&ccedil;&otilde;es hep&aacute;ticas, incluindo hepatite alco&oacute;lica (inflama&ccedil;&atilde;o do tecido hep&aacute;tico), esteatose hep&aacute;tica (ac&uacute;mulo de gordura no f&iacute;gado) e, em casos mais severos, cirrose (forma&ccedil;&atilde;o de cicatrizes irrevers&iacute;veis no f&iacute;gado) e suas complica&ccedil;&otilde;es. "O etanol &eacute; metabolizado no f&iacute;gado, onde produz subprodutos t&oacute;xicos que podem causar inflama&ccedil;&atilde;o e dano celular", explica a m&eacute;dica, chamando aten&ccedil;&atilde;o para os sinais de sobrecarga hep&aacute;tica, como: fadiga persistente, icter&iacute;cia (amarelamento da pele e dos olhos), dor abdominal e incha&ccedil;o, al&eacute;m de altera&ccedil;&otilde;es nas fezes e na urina.
A Dra. Cavalcante ressalta que certos grupos populacionais devem ter cuidados redobrados durante as festividades carnavalescas. Indiv&iacute;duos com doen&ccedil;as hep&aacute;ticas pr&eacute;-existentes, como hepatites B ou C, doen&ccedil;as hep&aacute;ticas cr&ocirc;nicas e cirrose de qualquer causa, bem como portadores de doen&ccedil;as autoimunes que afetam o f&iacute;gado, est&atilde;o em risco aumentado de complica&ccedil;&otilde;es associadas ao consumo de &aacute;lcool. Al&eacute;m disso, pessoas com condi&ccedil;&otilde;es metab&oacute;licas, como obesidade e diabetes, tamb&eacute;m podem sofrer um impacto mais significativo na sa&uacute;de hep&aacute;tica.
Para curtir o carnaval de forma segura, a especialista recomenda limitar o consumo de &aacute;lcool, intercalando bebidas alco&oacute;licas com &aacute;gua, e evitar a ingest&atilde;o de bebidas em jejum. &Eacute; fundamental priorizar a alimenta&ccedil;&atilde;o adequada, mantendo-se bem alimentado antes e durante os eventos. A m&eacute;dica sugere alternar o consumo de bebidas alco&oacute;licas com &aacute;gua ou bebidas n&atilde;o alco&oacute;licas, recomendando beber um copo de &aacute;gua a cada bebida alco&oacute;lica consumida. &ldquo;Essa pr&aacute;tica n&atilde;o apenas reduz a ingest&atilde;o total de &aacute;lcool, mas tamb&eacute;m previne a desidrata&ccedil;&atilde;o e ajuda na modera&ccedil;&atilde;o&rdquo;, alerta.
Quanto &agrave; alimenta&ccedil;&atilde;o, a hepatologista destaca a import&acirc;ncia de consumir alimentos que podem ajudar a proteger o f&iacute;gado antes, durante e ap&oacute;s o carnaval. Frutas e vegetais coloridos, como br&oacute;colis, espinafre, beterraba e frutas c&iacute;tricas, podem ajudar na sa&uacute;de em geral, incluindo a hep&aacute;tica. Estudos apontam que o caf&eacute; ajuda a reduzir a inflama&ccedil;&atilde;o no f&iacute;gado. Prote&iacute;nas magras e gorduras saud&aacute;veis, como as encontradas no abacate e nos peixes ricos em &ocirc;mega-3, s&atilde;o excelentes op&ccedil;&otilde;es.&nbsp;
Para ajudar o f&iacute;gado a se recuperar ap&oacute;s o per&iacute;odo de excessos, a Dra. Cavalcante recomenda hidrata&ccedil;&atilde;o adequada, consumo de uma dieta equilibrada e rica em nutrientes, al&eacute;m da pr&aacute;tica de exerc&iacute;cios f&iacute;sicos moderados. A redu&ccedil;&atilde;o ou parada da ingest&atilde;o de &aacute;lcool &eacute; essencial para permitir que o f&iacute;gado se recupere adequadamente. A especialista enfatiza a import&acirc;ncia do acompanhamento m&eacute;dico e da realiza&ccedil;&atilde;o de exames laboratoriais para monitorar a fun&ccedil;&atilde;o hep&aacute;tica durante o processo de recupera&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Ao seguir essas orienta&ccedil;&otilde;es, os foli&otilde;es podem desfrutar das festividades carnavalescas de maneira mais segura, minimizando os riscos &agrave; sa&uacute;de hep&aacute;tica e garantindo que a alegria da festa n&atilde;o seja comprometida por complica&ccedil;&otilde;es m&eacute;dicas posteriores&rdquo;, finaliza.&nbsp;

Dicas para se manter na linha e não perder a boa forma mesmo durante as festas

Durante o mês de dezembro acontecem grandes festividades como confraternizações, Natal, Réveillon. O pior, é que os eventos ocorrem durante a semana, de segunda à quinta-feira, e além disso, ainda tem os finais de semana. Além de aumentarmos a nossa ingestão calórica com as preparações de pratos mais elaborados e bebida alcóolica nas festividades, costumamos reduzir a prática esportiva para estar presente nos eventos. Mas, como podemos manter o projeto boa forma e um estilo de vida mais saudável e minimizar os prejuízos dos exageros de final de ano?

Quem ajuda a responder é o Diretor Técnico da Rede Alpha Fitness, Luiz Evandro. “A primeira e mais importante dica para essa temporada de festas é: encontre um horário para realizar a sua atividade e não deixe de treinar! Precisamos fazer o contrário, aumentar o nosso gasto calórico, já que iremos comer e beber mais do que o habitual. Vale até aumentar mais um dia de treino. Para quem possui acompanhamento individualizado, converse com o seu treinador para adequar e, de repente, intensificar o ritmo dos treinos nesse período”, conta.
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O especialista alerta que mesmo com todas as tentações gastronômicas desse mês, não é preciso fugir desses eventos. Para Luiz Evandro, só é preciso conciliar treino, alimentação e eventos, para não perder o foco e todo o esforço realizado ao longo do ano. Uma outra dica é: siga a sua rotina de alimentação, organize a sua semana. Se o evento é à noite, mantenha o controle ao longo do dia até o momento do evento e faça negociações. Depois, retome o programa alimentar como se nada estivesse acontecido. Volte ao controle e a organização. Importe também beber com moderação e intercalar a ingestão de bebida alcóolica com água, atentando à hidratação, especialmente pela estação ser a mais quente.

A semana entre Natal e Réveillon, possui três encontros bem especiais: a ceia do dia 24, almoço de Natal, no 25, e a ceia de Réveillon. “No Natal e Réveillon a comida possui simbolismo e tradições familiares, são preparações especiais feitas carinhosamente, portanto nestes dias é que devemos aproveitar e comer o que realmente gostamos, mas sempre com moderação e sem culpa. O que não se deve fazer, é tirar férias do treino e da dieta o mês inteiro!”, finaliza o especialista da Rede Alpha Fitness.

Vale lembrar que a alimentação deve ser prazerosa. Se você está com o peso normal, tem o hábito de comer equilibradamente, consome água com frequência e pratica atividade física regular, não deve se privar de comer alguns alimentos que não estão na sua rotina. Apenas use o bom senso e tenha moderação!

Especialista explica quando a dor no pós-treino é normal ou sinal de lesão

É comum sentir aquela dorzinha após um treino intenso, especialmente para quem está começando ou mudando a rotina de exercícios. Conhecida como Dor Muscular Tardia (DOMS, na sigla em inglês), essa sensação é normal e resulta de pequenas lesões nas fibras musculares, que ocorrem durante a prática de exercícios. Com descanso e recuperação adequados, essa dor geralmente desaparece em poucos dias. No entanto, é importante saber diferenciar essa dor natural de um possível sinal de lesão. “Se a dor persistir por mais de 72 horas, for acompanhada de inchaço, hematomas, ou se for muito localizada e aguda, isso pode indicar uma lesão. Nesses casos, é essencial procurar um profissional para avaliação”, alerta Ralph Couto, profissional de educação física da Rede Alpha Fitness.
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Ralph destaca ainda que, para evitar lesões, é fundamental seguir orientações adequadas durante os treinos, respeitar os limites do corpo, e permitir um tempo de recuperação entre as sessões de exercícios. O acompanhamento de um profissional qualificado também é crucial para garantir a execução correta dos movimentos e a progressão segura na carga de treino. “Ouvir o profissional que te acompanha e seguir o ritmo do treino respeitando os limites do corpo é a chave para evitar lesões”, pondera. Para quem sente a dor muscular comum após o treino, algumas práticas como alongamento, massagem e hidratação, podem ajudar a aliviar o desconforto e acelerar a recuperação; assim como o repouso daquele grupo muscular.

Conheça a Hidradenite Supurativa, doença crônica que afeta a pele

Você já ouviu falar sobre a Hidradenite Supurativa? Trata-se de uma doença inflamatória crônica do folículo piloso, recorrente e debilitante, que, segundo a dermatologista da Clínica IBIS, Dra. Sandra Nolasco, geralmente se inicia ainda na puberdade. Comumente confundida com furúnculos de repetição, seu diagnóstico costuma ser retardado por vários anos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), essa patologia, que acomete cerca de 0,5% da população brasileira, afeta principalmente áreas com grande concentração de glândulas apócrinas, como axilas, virilha e região anogenital, podendo também estar presente na face, tórax e glúteos.
Os primeiros sinais de alerta para esta condição incluem nódulos inflamados e dolorosos, que aparecem geralmente em regiões de dobras e, algumas vezes, formam abscessos com eliminação de pus e fístulas, evoluindo com cicatrizes. Fatores genéticos e ambientais, como obesidade, alteração hormonal, tabagismo, atrito mecânico e certos medicamentos (como lítio e isotretinoína) podem ser desencadeantes da Hidradenite Supurativa.

<h4 dir="ltr">Diagnóstico e Tratamento</h4>
Conforme a especialista, a história do paciente com relatos de nódulos, abscessos e cicatrizes em localizações típicas, com caráter recorrente (2-3 vezes em 6 meses), é sugestiva de HS. A ultrassonografia de alta resolução, realizada por um profissional experiente, é o exame de imagem que confirma e estuda a escolha do tratamento adequado.
O tratamento é ajustado conforme o estágio da doença, que varia de leve a grave. “Nos casos iniciais, o uso de antibióticos tópicos, antissépticos, mudanças de hábitos e vestuário são fundamentais para o controle das crises. Já nas situações moderadas a graves, é necessário o uso de medicamentos orais por 10 a 12 semanas, sendo os retinóides uma opção”, esclarece a Dra. Sandra.

<h4 dir="ltr">Medicamentos Imunobiológicos e Medidas Preventivas</h4>
Entre os tratamentos disponíveis, os medicamentos imunobiológicos, como o Adalimumabe, estão atualmente disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) e cobertos pelos planos de saúde. Já o Secuquinumabe foi recentemente aprovado para uso na Hidradenite Supurativa, mas ainda não está disponível no SUS e em planos de saúde para essa indicação. “O tratamento clínico da HS é frequentemente combinado com cirurgias, além do controle do índice glicêmico e hormonal dos pacientes”, alerta a dermatologista.
Mudanças no estilo de vida também podem auxiliar na moderação dos sintomas da doença. Suspender o uso do cigarro, perder peso, realizar atividades físicas regularmente e evitar agravantes como atrito, andrógenos e roupas justas são algumas das recomendações. Dra. Sandra Nolasco também dá dicas de produtos de higiene pessoal para indivíduos acometidos pela doença: “Lavagens com clorhexidina, piritionato de zinco ou outras soluções antibacterianas são boas pedidas. É preciso evitar sabonetes abrasivos e preferir desodorantes em spray para pele sensível”, reforça a médica.

<h4 dir="ltr">Relação com outras doenças</h4>
A HS é uma doença imunomediada e tem correlação com várias doenças psíquicas e inflamatórias, como ansiedade, depressão, disfunção sexual e doença inflamatória intestinal. Também está associada a condições metabólicas como obesidade, aterosclerose e síndrome metabólica; endócrinas, como a síndrome dos ovários policísticos (SOP); e reumatológicas, como espondiloartropatia, artrite inflamatória e pioderma gangrenoso.
“O acompanhamento com um dermatologista é fundamental para a eficácia do tratamento. Nos casos mais leves, é aconselhável consultar o seu médico de confiança a cada seis meses, mas se houver crise, o paciente deve retornar o quanto antes. Nos casos moderados a graves, as consultas devem ser realizadas a cada três meses ou em caso de piora do quadro”, determina a especialista.

Salvador vai sediar o maior Simpósio Interdisciplinar de Doenças Inflamatórias Intestinais do Norte e Nordeste

Nos dias 26 e 27 de julho, a capital baiana será palco do Simpósio Interdisciplinar em Doenças Inflamatórias Intestinais (SIDII), no Hotel Wyndham Salvador Hangar Aeroporto. O evento, que completa dez anos e está em sua 5a. edição, será realizado pela Comissão Organizadora, composta por cinco membros, as pediatras Dra. Luciana Silva e Dra. Elizete Lamazi e os gastroenterologistas, Dr. Marco Zerôncio, Dr. José Miguel Parente e a Dra. Genoile Santana, Diretora Técnica e Especialista em Gastroenterologista da CliaGEN - Clínica de atenção em Gastroenterologia, Especialidades e Nutrição.
Realizado a cada dois anos, o encontro é considerado o maior evento interdisciplinar em Doenças Inflamatórias Intestinais do Norte e Nordeste do Brasil, reunindo especialistas renomados de todo país, para discutir os avanços, desafios e, sobretudo, os novos tratamentos relacionados a essas patologias. E nesta edição, no dia 25, quinta-feira, será realizado um curso pré-simpósio, direcionado para profissionais iniciantes em DIIs. Os interessados podem se inscrever através do link: <a href="https://abmeducacaopermanente.net.br/home" target="_blank" rel="noopener" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://abmeducacaopermanente.net.br/home&amp;source=gmail&amp;ust=1721915810300000&amp;usg=AOvVaw2NhZL7c9eutcEo4PZZvpXk">https://abmeducacaopermanente.net.br/home</a>.
“Este evento representa uma oportunidade única para a atualização profissional e o intercâmbio de conhecimentos, fortalecendo a comunidade de saúde e impulsionando a pesquisa e o tratamento das doenças inflamatórias intestinais no Brasil”, afirma Dra Genoile, uma das organizadoras do simpósio.


[caption id="attachment_12544" align="alignnone" width="1000"]<img class="size-large wp-image-12544" src="https://musicaemais.com.br/wp-content/uploads/2024/07/Dra.-Genoile-Santana_divulgacao-1024x928.jpg" alt="" width="1000" height="906" /> Dra. Genoile Santana[/caption]
Com o objetivo de trazer inovação, atualização e troca de conhecimentos entre os participantes sobre as mais recentes descobertas científicas e casos clínicos no manejo das DIIs, o encontro reunirá, nos seus dois dias de imersão, mais de 35 palestrantes de diversos estados do Brasil, a exemplo da Bahia, Ceará, Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Piauí e Rio de Janeiro, em uma programação rica que inclui conferências, mesas-redondas e estudos clínicos, atividades que permitem um diálogo aberto e construtivo entre os especialistas e os participantes.
Abordagem interativa
Durante o simpósio, voltado para médicos e toda equipe interdisciplinar, incluindo nutricionistas, radiologistas, patologistas, endoscopistas, psicólogos e farmacêuticos, enfermeiros, dentre outros, serão abordados diversos temas relevantes, tais como:  manifestações extraintestinais, manejo das complicações, avaliação crítica dos alvos terapêuticos e o futuro da terapia das Doenças Inflamatórias Intestinais.
Para acessar a programação completa acesse: @<a href="https://www.instagram.com/sidii_2024/#" target="_blank" rel="noopener" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www.instagram.com/sidii_2024/%23&amp;source=gmail&amp;ust=1721915810300000&amp;usg=AOvVaw2fVHgmtTisbSmWv-1CRNUL">sidii_2024.</a>
A 5ª edição do Simpósio Interdisciplinar em Doenças Inflamatórias Intestinais (SIDII) conta com o patrocínio da Abbvie, AmGen, Celltrion, Ferring Pharmacelticals, Janssen Immunology, Sabin Diagnósticos, Takeda, Grupo Cita e SESAB (Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, apoio institucional do GEDIIB (Grupo de Estudos da Doença Inflamatória Intestinal do Brasil), SGB (Sociedade Baiana de Gastroenterologia), SOBAPE (Sociedade Baiana de Pediatria), da SOBED-BA (Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva), e da secretaria executiva da ABM Educação Permanente.

Obesidade infantil: segundo estudo, casos disparam no Brasil

Um recente estudo publicado no The Lancet Regional Health – Americas aponta que as taxas de excesso de peso e obesidade entre os menores de idade estão aumentando numa velocidade assustadora no Brasil. Segundo o levantamento, 30% dos meninos e 26,6% das meninas que nasceram entre 2008 e 2014 estão com excesso de peso ou obesidade. Foram compiladas informações de 5,7 milhões de crianças brasileiras de 3 a 10 anos. Depois, foi analisado o Índice de Massa Corporal (IMC) deste público. Entre aqueles que são de 2001 a 2007, as taxas de sobrepeso estavam em 26,8% e 23,9%, respectivamente. Isso significa que atualmente um em cada três meninos e uma em cada quatro meninas estão longe dos parâmetros considerados saudáveis para as idades deles. “Por isso é tão importante incentivar, desde a infância, a prática de uma atividade física. O exercício pode ajudar a prevenir e/ou tratar a obesidade. Assim, essa criança pode se tornar um adolescente e, consequentemente, um adulto com mais saúde e disposição”, explica Luiz Evandro, Diretor Técnico da Rede Alpha Fitness.

O estudo também confirmou que a maneira de viver nos dias de hoje, facilita o acúmulo de gordura no corpo, a partir do maior consumo de ultraprocessados e do sedentarismo, por exemplo. As consequências para a saúde são o desenvolvimento de doenças crônicas, infarto, AVC e câncer, que podem aparecer ainda durante infância. “A falta de atividade física eleva muito o sobrepeso dos pequenos, por isso, é fundamental que a criança pratique pelo menos uma modalidade. Exercícios, como correr, jogar ou até mesmo brincar, são essenciais para melhorar a saúde da criança e prevenir a obesidade, além de aumentar o humor”, finaliza o especialista da Rede Alpha Fitness.

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