CINEMA

CRÍTICA: “O Chamado 4: Samara Ressurge”

Tarde tranquila, você está no seu trabalho, o telefone da sua mesa toca, você atende e ouve a clássica frase: “Seven Days”.
Quem cresceu na década de 2000, com certeza vai pegar essa referência.

Mas eu tenho uma notícia para os nostálgicos de plantão. Embora o nome do filme relate uma coisa, não é bem o que parece.

O que quero dizer é que, na verdade, esse filme não tem relação com o clássico norte americano que estamos mais habituados, e sim trata-se da sequência da versão original japonesa.

A livre tradução parece ser proposital, para fisgar os desavisados (me incluindo neste disclaimer).

Enquanto com o Tio Sam temos um filme de terror, no lado nipônico o tom da coisa muda, e temos algo como um terror-comédia.

Sai a Samara e entra a Sadako.

O suspense existe, porém com um tom mais leve.

É perceptível a tentativa de atualizar o clássico pros tempos atuais, onde temos redes sociais e tudo é mais veloz. Inclusive a própria maldição resolveu se apressar (para desespero dos amaldiçoados). Enquanto antes a vítima tinha 7 dias pro romântico encontro com a cabeluda de vestido branco, agora a coisa acontece em apenas 24 horas.

Em meio a jovens se perguntando o que é uma fita cassete, onde originalmente era disseminada a maldição, agora corre-se o risco do vídeo “cair na net”, viralizar e acabar amaldiçoando toda a humanidade.

PS: Certeza que, se a Samara fizesse uma dancinha no TikTok, a queda da humanidade seria imediata.

Percebemos também elementos dos famosos Doramas asiáticos, que ganharam o mundo, seja com o estilo de montagem ou com algumas atuações.

No filme acompanhamos a Ayaka Ichijo, uma estudante extremamente inteligente que terá de revelar o mistério do vídeo amaldiçoado para salvar a vida de sua irmã mais nova Futaba que, seguindo o ceticismo da irmã, assistiu ao vídeo pra matar a curiosidade.

Ayaka está acompanhada de seu novo amigo Oji Maeda, bem como do talentoso mas suspeito médium e cartomante Mestre Kenshin.

Embora os esforços, o filme parece não empolgar. Principalmente quando trazemos na memória os primeiros vídeos da saga tanto asiática como norte-americana.

A impressão é que o filme ficou soft demais para o gênero e algumas coisas beiram o tosco e caricato. Porém tudo isso é uma opinião ocidental, é possível que todas essas características sejam comuns para o público oriental.

O filme não possui cena pós-créditos, apenas algumas cenas cômicas enquanto transcorrem os créditos.

Por Matheus Costa

1 COMMENTS

  1. Sou a Amanda da Silva, gostei muito do seu artigo tem
    muito conteúdo de valor, parabéns nota 10.

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