CINEMA DESTAQUE

CRÍTICA: “Beekeeper – Rede de Vingança”

Jason Statham está de volta às telonas com “Beekeeper – Rede de Vingança”. Com estreia nesta quinta-feira (11), o longa de ação e suspense traz o mix de pancadaria e trama rasa, daquelas que você liga a TV e, sem muitas opções, acaba assistindo.

Em “Beekeeper – Rede de Vingança”, dirigido por David Ayer (Esquadrão Suicida, Marcados Para Morrer), Adam Clay é um apicultor, que leva uma vida simples em um galpão alugado no terreno de Eloise (Phylicia Rashad). Tudo muda quando a proprietária e amiga tira a própria vida após descobrir que caiu em um golpe na internet e tira a própria vida. De primeiro suspeito pela morte de Eloise, o protagonista se torna a chave para encontrar a organização por trás do golpe que levou todo o dinheiro da senhora, inclusive os voltados a uma instituição de caridade que ela cuidava.

Sem opção, a única saída de Clay é desenterrar sua vida passada como membro da agência secreta Beekeeper. a partir daí, vemos uma jornada incessante do protagonista para punir todos as pessoas envolvidas no golpe. Em paralelo à jornada do ex-agente, começa uma investigação do FBI, tendo à frente Verona (Emmy Raver-Lampman), filha de Eloise, e seu parceiro Pettis (Michael Epp (II)). A trama se torna uma verdadeira caçada dupla, pois, enquanto Clay está atrás dos cabeças à frente da rede de crimes cibernéticos, O FBI segue em sua caçada e também nos rastros deixados para resolver a morte de Eloise.

No outro lado da linha, temos o jovem vilão Derek Danforth (Josh Hutcherson). Ele é um riquinho egocêntrico, com um impérios aos pés, tudo fruto do poder de sua mãe. Ao ver seu castelo começar a ruir depois que Clay coloca fogo em um de seus prédios, o “empreendedor” coloca todos os capangas que seu dinheiro pode pagar atrás do apicultor. Ele só percebe que se meteu em uma confusão maior do que imaginava quando seu “novo amigo” deixa claro que vai até ele. Para tentar dar fim no Beekeeper aposentado, Danforth recorre ao poder da mãe, a presidente, que recorre ao influente Wallace Westwyld (Jeremy Irons).

Com todos os personagens chave devidamente apresentados, “Beekeeper – Rede de Vingança” segue com uma história bem estruturada no que se diz respeito a início, meio e fim. A trama em si que não é das mais surpreendentes e, em muitos momentos, te faz pensar que está assistindo um spin off de “John Wick”. A vibe de vingança a todo o custo é praticamente a mesma do personagem de Keanu Reeves, com alteração apenas nos personagens. Os socos, chutes (MUITOS CHUTES), tiros e demais elementos de pancadaria também se destacam igual e, neste quesito, podemos dizer que é o melhor que o filme entrega. Mas, diferente de John, Clay quase não tem falas, que ficam mais a cargo dos outros personagens.

“Beekeeper – Rede de Vingança” é sem dúvidas um filme para se ver despretensiosamente. É bom para os amantes dos filmes de pancadaria, o que não falta aqui. Para quem busca uma trama mais elaborada, ele fica devendo e, provavelmente, nunca irá pagar, já que não dá pistas de uma continuação.

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