Descrita pela compositora como “um hino de libertação”, a canção “MIRROR, MIRROR” chegou às plataformas de música na sexta-feira (22), explorando temas profundos como a aceitação das sombras interiores e os desafios da vida adulta, com referências simbólicas aos sete pecados capitais. Influenciada por nomes como “Evanescence”, “Slipknot” e “The Pretty Reckless”, a cantora e compositora Nina Inski convida os ouvintes a refletirem sobre os excessos e tentações que moldam vida, especialmente em tempos dominados pelas redes sociais.
“A mensagem é clara: a vida é curta e inevitavelmente nos leva à morte. O objetivo é abraçar quem somos e viver de forma autêntica, tornando a jornada a mais significativa e divertida possível”, destaca a artista que teve o processo criativo marcado por intensa introspecção. “Foi como olhar no espelho e enxergar não só as coisas boas, mas também as dificuldades, medos e ‘pecados’ que carrego comigo”, revela.
Com uma mistura de pós-grunge, hard rock e rock gótico, o single traz guitarras marcantes, vocais emocionais e uma melodia que equilibra intensidade e melancolia. “O momento de composição foi uma espécie de catarse — um misto de vulnerabilidade e libertação”, diz. “Queria criar algo que fosse cru e honesto, tanto comigo quanto com o público, conectando as pessoas aos seus próprios desafios”, completa Nina Inski.
CONFRONTO
Para a artista, ainda, “MIRROR, MIRROR” nasce da necessidade de compor uma música que capturasse a dualidade da experiência humana. “Nossos pecados, nossos medos, nossa dor, mas também nossa busca constante por autoaceitação. Esse single é uma viagem ao abismo do nosso próprio reflexo (ou o “eu” do espelho), abordando temas como fé (ou a ausência dela), transtornos alimentares, depressão e os demônios internos que todos tentamos esconder, mas precisamos confrontar”, destaca.
Já para o clipe da canção, dirigido pela produtora Maré.Mar, a inspiração vem do filme “Se7en” e do musical “Cabaret at the Kit Kat Club”, explorando os sete pecados capitais em uma festa sombria e teatral. Na produção, cada pecado é personificado por um ator, com figurinos andrógenos e maquiagens marcantes, criando um universo visual que reflete o conceito e a complexidade da música. “A ideia era traduzir o peso e a introspecção da música em algo visualmente impactante e provocativo. Isso foi extremamente importante porque, como atriz, sinto que tudo que faço está também diretamente relacionado ao teatro”, afirma.
Além de uma equipe criativa de mais de 15 profissionais, o clipe conta com participações notáveis: Nina interpreta a Soberba, enquanto outros talentos dão vida aos demais pecados. São eles: Nathalie Susemihl (Inveja), Berta Tannenbaum (Preguiça), Bruno Clima (Avareza), Italo Leandro (Ira), Eduardo Leal (Gula) e Lívia Martinez e Juan Albertini (Luxúria).
“Foi uma experiência incrível e o resultado final superou todas as minhas expectativas, alcançando um nível de profissionalismo e precisão que me deixou completamente satisfeita”, finaliza a cantora.