CINEMA

CRÍTICA: ‘Planeta dos Macacos: O Reinado’

Uma das franquias mais famosas e lucrativas do mundo, ‘Planeta dos Macacos’ está de volta! Responsável por levar um número bastante expressivo de telespectadores aos cinemas desde 1960, ele apresenta o universo pós apocaliptico e desafiador de ‘Planeta dos Macacos: O Reinado’, sob os olhos do diretor Wes Ball.

A nova saga estreia sete anos após a elogiada trilogia comandada por Rupert Wyatt e Matt Reeves, que reiniciou a história clássica. Somos transportados a 300 anos depois do último capítulo visto, e apresentados a Noa (Owen Teague), um chimpanzé que vive em um clã afastado do vale, lugar proibido de se explorar Na véspera do Dia do Vínculo, um tradicional ritual de seu povo, Noa e seus amigos têm indícios de que humanos – chamado por eles de Eco – estão nas redondezas da vila, o que causa um alerta à cúpula. Após um incidente, o jovem chipanzé tem que adentrar novamente a floresta para conseguir novamente seu objeto da cerimônia do dia seguinte e acaba cruzando com os Mascarados, um clã de símios bastante perigosos, que acabam encontrando sua vila e causando um grande massacre. Parte do clã Águia é morto e os que sobreviveram são levados pelos mascarados.

É a partir do massacre que começa a mais importante jornada de Noa, que parte ao resgate de seu grupo. Logo no começo do caminhão, o jovem justiceiro  encontra um velho orangotango, Raka (Peter Macon), mais uma vítima dos Mascarados. Após a formação da nova aliança e amizade, eles conhecem, a humana que rondava o vilarejo de Noa e a batizam de Nova, Freya Allan. A nova integrante do grupo, na verdade se chama Mae e esconde muitas coisas, que eles só saberão durante a jornada.

Após uma longa caminhada e embates, finalmente Noa conhece o líder dos Mascarados e grande vilão da tra. Ele é Proximus César (Kevin Durand), líder dos tirano, que se declara o novo César. Seu grande desejo é abrir uma instalação humana e tomar posse do que há dentro dela e Mae é para ele a chave. Proximus não se importa em escravizar seus iguais nas tentativas de abrir o grande portal e utiliza da devoção deles por César para ter o controle. O desenrolar dos momentos finais tem o vilão, Noa e Mae como o centro das atenções e é repleto de tensão.

Desde o início, até a conclusão da aventura de Noa, que não é nada fácil, Ball e o roteirista Josh Friedman trazem bastante reflexão à história. Um ponto bastante interessante é como eles tratam a visão dos símios da raça humana, com grandes doses de humor e sarcasmo. Eles também fazem Noa conhecer um novo mundo e pensamentos diferentes dos que foram passados pelos anciões de seu clã sobre César, que é para eles um Deus. Há deslizes no meio do caminho, principalmente no ritmo, mas nada que atrapalhe a trama, já que é visível que estamos no começo de uma e promissora trilogia.

‘Planeta dos Macacos: O Reinado’ entrega o que é esperado da franquia: muita ação, aventura e reflexão, com uma ambientação impecável. Um filme fácil de digerir e que inicia uma nova era do embate entre símios e humanos nas telonas.

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