Nesta sexta-feira (8), a Tribo de Jah lança o álbum “Revolvendo as Raízes” através das plataformas de áudio – ouça aqui. Com quase 40 anos de estrada, a banda é a pioneira do estilo no país, já tendo levado seu som para mais de 50 países, sendo a única a se apresentar no maior festival de reggae da Jamaica, o Sunsplash.
Sobre “Revolvendo as Raízes”, Fauzi Beydoun, vocalista e idealizador da banda, conta que o título por si só propõe, como o nome sugere, uma volta às origens ou uma “mexida” nas suas raízes, já que o grupo se mantém fiel nesses seus quase quarenta anos de carreira ao estilo de reggae de raiz, termo que a banda pioneira introduziu no Brasil com seu primeiro álbum “Roots Reggae”.
Outro detalhe importante é que os clássicos da banda foram regravados. Sucessos, como “Babilônia em Chamas”, “Ruínas da Babilônia” e “Não Basta Ser Rasta”, estão ao lado das faixas inéditas. “Essas músicas foram gravadas no início da carreira de forma quase artesanal, sem recursos técnicos ou instrumentos de maior qualidade. Por isso, sempre que possível ou a cada novo álbum, a banda faz releituras de alguns desses clássicos com uma roupagem mais atual, com mais recursos técnicos”, explica Fauzi Beydoun.
“Revolvendo as Raízes” conta com participações especiais
Composto por dez faixas, “Revolvendo as Raízes” destaca-se ainda por trazer músicas em inglês e espanhol, além das participações especiais. A versão em espanhol “Babilônia en Llamas” traz Guillermo Bonetto, da banda argentina Los Cafres. Já “Não Basta Ser Rasta” tem interpretação de Pedro Beydoun ao lado de Luizinho, da banda alagoana Vibrações. Por sua vez, “Ruínas da Babilônia” conta com Rodrigo, vocalista da banda Mato Seco.
“Bora Chamegar”: música de trabalho do álbum também ganha clipe
Quem também estreia em um álbum da Tribo de Jah são os filhos mais novos de Fauzi Beydoun. O caçula, de apenas oito anos de idade, Fauzi Filho, está em “Chororo”, canção com apelo infantil que promete surpreender os fãs e os fãs mirins do reggae.
Já João Beydoun, de 18 anos, está em “Bora Chamegar”. A faixa é um xote-reggae que mostra a originalidade do trabalho do grupo que busca incorporar sempre elementos da rica música brasileira em seu som universal.
“Bora Chamegar” também ganhou um audiovisual que traz referências da capital maranhense – assista aqui. Também conhecida como Jamaica Brasileira, São Luís ganhou o título de Capital Nacional do Reggae, conforme a Lei 14.668, publicada em 12 de setembro de 2023 no Diário Oficial da União. Dirigido por Johnny Kelvin, o clipe traz a Praia Olho do Porco como cenário, além de imagens de Agarradinho, dança típica da região.
“Gravar com a Tribo está sendo muito gratificante e enriquecedor para a minha carreira musical. A banda que eu acompanho desde pequeno está me dando a honra de poder participar dessa história, que já completa 38 anos”, comemora João Beydoun.
Faixas inéditas completam o disco
Outra inédita, “Fardo Pesado”, conta com a participação da cantora maranhense Joy. Nesta canção Fauzi tem como inspiração o mestre do “toast”, U. Roy. Uma mistura do estilo falado com frases melódicas, que representa os diferentes estilos de reggae jamaicano.
Canções em inglês, que Fauzi compôs há mais de 30 anos e ainda se mostram absolutamente atuais com a conjuntura global do momento, também fazem parte de “Revolvendo as Raízes”. “It A Go Dread”, traz o linguajar jamaicano, em uma abordagem quase apocalíptica da situação atual. Já “World Inna Transition” segue o mesmo script, porém falando do processo de transição espiritual por que passa o planeta.
Pra fechar, fazendo um apelo global por mais amor e paz, a regravação de “Love to the World, Peace To The People”. A nova versão deste clássico da Tribo conta agora com a participação da cantora italiana Sarah.
Turnê de Verão – Tribo de Jah
02/12 São Luís -MA
15/12 Urussanga/SC
16 /12 Joinville/SC
17/12 Imbituba-SC
29/12 Florianópolis/SC
30/12 São Francisco do Sul/SC
06/01 Ubatuba/SP
13/01 Sana/RJ
19/01 São Paulo/SP
26/01 Gravataí/RS
27/01 Imbé/RS
28/01 Charqueadas/RS