Com a presença do ministro Luís Barroso, XXV Congresso Nacional do Ministério Público encerra sua maior edição
Após dezesseis anos sem acontecer na Bahia, o XXV Congresso Nacional do Ministério Público, chegou ao fim, reunindo cerca de 3 mil membros do Ministério Público de todo o Brasil, no Centro de Convenções em Salvador, e contou com a presença de grandes autoridades da Bahia e do Brasil para tratar, ao longo dos três dias, de temas sobre “O Ministério Público e a resolutividade na era das tecnologias 5.0”.
A programação científica do evento contou com painéis, palestras e rodas de conversas com a presença de promotores e autoridades, que discutiram temas relevantes em prol da sociedade, como diversidade, inclusão, enfrentamento à violência doméstica, democracia e direitos humanos.
O presidente da Associação do Ministério Público da Bahia (AMPEB), Marcelo Miranda, comemorou o sucesso do congresso e definiu o evento como diferenciado. “Foi um evento que superou as nossas expectativas. Conseguimos reunir um número recorde de integrantes do MP de todo o país, tornando o congresso o maior de todos os tempos. Em um feito inédito, trouxemos cerca de 600 alunos do ensino médio de escolas estaduais de Salvador para participarem deste momento. Promovemos debates e reflexões de diversas temáticas da área ambiental, criminal, mulheres e direitos humanos. Tivemos um evento bastante positivo”, destacou.
O encerramento do XXV Congresso Nacional do Ministério Público contou com a presença do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, que promoveu uma importante reflexão sobre “O Direito na Era Digital”, para uma sala repleta de autoridades, promotores e procuradores. Barroso destacou a importância de utilizar a tecnologia como instrumento para agilizar a justiça. “A internet revolucionou a comunicação social e interpessoal e com os órgãos não é diferente. A inteligência artificial, por exemplo, tem a capacidade de processar uma grande quantidade de informações para identificar peças mais importantes do processo para ajudar o que já é repetitivo. Precisamos e podemos usar a modernidade em prol da justiça e da dignidade”, destacou.
O último dia de programação também contou com mesas temáticas que trataram de temas como a diversidade ativa, direitos humanos, inovação e tecnologia, com a participação da promotora de justiça Lívia Santana Vaz, Luiza Brunet e Raul Gazolla. Além disso, foi realizada uma mesa especial em homenagem ao promotor que faleceu no último dia 06 de novembro, intitulada “O imortal Cristiano Chaves”.
Foto: Humberto Filho