“John Wick” está de volta para o quarto longa da franquia. Disponível nas telas de cinema a partir desta quinta-feira (23), o projeto protagonizada pelo ator canadense Keanu Reeves chega para o desfecho épico e a possibilidade de produções derivadas.
Em “John Wick 4: Baba Yaga”, a cabeça do nosso assassino favorito está a preço de ouro. Ao seu lado estão Bowery King (Laurence Fishburne), o gerente do hotel Winston (Ian McShane) e o concierge Charon (Lance Reddick) do lendário hotel assassino Continental e Caine (Donnie Yen). Contra ele, o implacável chefe do submundo Marquis de Gramont (Bill Skarsgård), que coloca o submundo praticamente inteiro atrás de John Wick, entre eles Shimazu (Hiroyuki Sanada) e Killa (Scott Adkins). Todos eles farão parte de uma trama de tirar o fôlego, sem se importar com exageros.
Quem assistiu “John Wick 4: Baba Yaga” em suas sessões especiais, em sua maioria classificou o filme como o mais mentiroso de toda a franquia. E não é mentira (risos). Comparado aos três primeiros longas, este extrapola qualquer lógica e não repeita regras. Talvez, seja este o motivo que o torna tão completo e prazeroso de assistir. As sequência de lutas são absurdas, todas coreografadas a um nível alto, sem economizar no nível de brutalidade. Elas estão sempre acompanhadas por tiros e golpes de espadas que acertam o alvo quando convêm, mas é a menor preocupação que temos diante de tamanha ação colocada em tela.
Assistir a “John Wick 4: Baba Yaga” também traz a experiências visuais e auditivas fantásticas. Sua coloração remete a uma HQ em tela, complementada pelos movimentos sincronizados e a sonoplastia super detalhada. A fotografia é assertiva e torna a jordana do assassino por várias cidades do mundo um verdadeiro passeio turístico, só que acompanhado de muitos socos.
Um outro ponto que não passa despercebido no quarto volume da franquia de sucesso é o humor. Em “John Wick 4: Baba Yaga” são vários os momentos que te farão rir até da situação mais séria. O sarcasmo se faz presente momentos sim e nos outros também, o que até ajuda a alivia a quantidade de violência despejada.
Sobre o roteiro? Não há nenhuma grande novidade ou algo que o torne o mais espetacular já apresentado nos filmes do gênero. Éle, assim como a maioria dos concorrentes, é bem conveniente quando precisa, além de deixar algumas pontas soltas (talvez de propósito?). Pode não ser a abordagem mais complexa, mas entrega o necessário para entreter.
No geral, “John Wick 4: Baba Yaga” é o melhor filme de toda a franquia. É o tipo de filme que você até iria ao cinema assistir mais uma vez. O pacote completo para encerrar um projeto de sucesso.
Por Robson Cobain