MÚSICA

“Tambores em Cena” promove encontros de percussionistas na Cidade da Música

O percussionista Wilson Café comanda a segunda semana do projeto Tambores em Cena, que reunirá na programação os percussionistas Ícaro Tião Oliveira, Mestre Jackson Gilberto Santiago, nesta quarta-feira (11/01), às 15 horas, na Cidade da Música, no Comércio. O encontro contará com a participação de Aloísio Menezes e o professor Walter da Silveira vai falar da importância do afoxé no cenário musical de Salvador. Na última sexta-feira, o projeto foi aberto com sucesso de público, que aplaudiu as performances dos percussionistas Nadinho do Congo, Jorjão Bafafé e Adriana Portela, maestrina da Banda Didá, que receberam Tonho Matéria.

Idealizado por Wilson Café, o evento vai promover, em janeiro e fevereiro, encontros com importantes músicos locais e nacionais. A cada apresentação, os artistas vão conversar com o público para falar sobre as suas contribuições e as inovações da música afrobaiana. A entrada é franca.

A cada semana, os Tambores em Cena reunirão grupos de percussionistas, sempre com um convidado especial. Na terceira semana (18/01), Armandinho e Dão Black serão recebidos pelos percussionistas Wilson Café, Gustavo de Dalva, Marco Lobo, Walter Cruz e Ubajara Carvalho.  Já no dia 25/01, a percussão de Anjo Caldas, Ivanzinho Pacapuco, Diego Neri e Jaime Nascimento terá como convidado o Samba de Roda Vida e Tradição Magary Lord.

Em fevereiro (01/01), a primeira apresentação reunirá o percussionista Peu Meurray e convidados. O projeto será encerrado, dia 10/02, com Mônica Millet, que deverá dividir o palco com a percussionista Lan Lanh (ainda não confirmada).

Nos últimos tempos, as plateias das casas de espetáculo e o grande público das festas de rua no país, estão cada vez mais interagindo com os percussionistas. “Esta é a proposta dos Tambores em Cena, integrar pessoas aos eventos musicais. O encontro vai abrir mais um espaço para os percussionistas apresentarem seus trabalhos no Verão de Salvador, possibilitando uma maior visibilidade para serem ouvidos e apreciados numa crescente interatividade rítmica com o público. Um projeto aberto para novos conceitos, ampliando toda percepção sobre a riqueza e diversidade da produção e criação musical”, comenta Wilson Café.

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