CINEMA

CRÍTICA: “Pluft, o Fantasminha” entrega diversão para toda a família

Uma viagem aos tempos de infância para os mais velhos e uma deliciosa aventura para os mais novos. Assim podemos definir o longa brasileiro Pluft, o Fantasminha, que chega aos cinemas nacionais nesta quinta-feira (21), como uma ótima opção de programa para toda a família.

Após muita expectativa, a produção adaptada da peça homônima de Maria Clara Machado finalmente é apresentada ao público, com a condução da diretora Rosane Svartman e produção de Clélia Bessa. Um grande clássico com várias montagens teatrais, a trama traz a jovem Maribel (Lola Belli), neta do famoso Capitão Bonança, que é sequestrada pelo Pirata Perna de Pau (Juliano Cazarré) e levada para a casa abandonada em uma colina próxima à praia. Lá vivem Pluft (Nicolas Cruz) um menino fantasma, junto com sua mãe, vivida por Fabiula Nascimento, e seu tio, interpretado por José Lavigne. Neste ambiente, começa a improvável, mas divertida amizade entre a estudante raptada e o fantasminha.

Sempre em tom bem humorado e teatral, a nova produção cinematográfica nacional traz Sebastião (Arthur Aguiar), João (Lucas Salles) e Julião (Hugo Germano) como o lado mais cômico. O trio é muito amigo de Maribel e parte na missão de tentar salvá-la das garras do vilão. É impossível visualizar os personagens e não lembrar de nomes como Os Três Patetas ou OS Trapalhões. E há uma certa química entre eles, que faz com que a proposta dê certo.

Em termos visuais, Pluft, o Fantasminha se saiu bem em utilizar de vários elementos, como maquetes e o motion capture, recurso utilizado para movimentos animados em 3D. O resultado foi um material leve e bastante funcional. Ele entrega uma experiência que parece bem real (se é que sabemos como seria um fantasma na vida real, rsrs). O ponto é que não decepciona e certamente encanta principalmente as crianças.

Com a chegada de Pluft, o Fantasminha, a diversão está garantida pelos próximos dias nas telonas. Uma experiência tranquila e repleta de boas emoções. Podemos até arriscar que temos um bom novo clássico infantil do cinema nacional.

 

Por Robson Cobain

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